quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Em Cena no Teatro Turim!




O meu pé de laranja lima – em cena no Teatro Turim

O Pequeno Palco de Lisboa pode ser encontrado ali para os lados do Benfica. E revela-se grande.
O romance de José Mauro de Vasconcelos já foi filme, já foi novela. É, agora, revisitado pelo Pequeno Palco de Lisboa que se revela, enorme. A história de Zezé, uma criança de 5 anos cuja infância se revela difícil sobe ao palco do Teatro Turim, pelas mãos do Pequeno Palco de Lisboa. A estreia neste teatro de Benfica aconteceu no dia 1 de Dezembro.
Entre a fantasia e uma realidade dura, Zezé torna Xururuca, um pé de laranja lima que se encontra no quintal, como o seu confidente. Entre o pai que tem e o pai que gostaria de ter, Zezé rapidamente conhece o que significa a dor e a saudade.
O texto foi adaptado por Luciano Luppi. A cenografia da peça está a cargo de Rui Luís Brás e é reveladora de uma enorme criatividade: os diferentes espaços onde a acção decorre são construídos com peças que os actores empurram para lá e para cá, fazendo-nos viajar pelo mundo de Zezé e da sua família. A música faz parte do espectáculo e encaixa na perfeição na viagem. Uma nota positiva para os figurinos que, sendo simples, servem de moldura à entrega interpretativa dos actores.
Alexandra Rocha, Cristóvão Campos, Patrícia Resende, Pedro Bargado e Suzana Farrajota constituem o elenco de uma peça que nos emociona e que nos faz parar para pensar, sobre o valor do próprio pensamento e da palavra, do sentir e do viver. Damos por nós a questionar o papel do sonho e da amizade, na nossa vida. Pelo meio, emocionamo-nos com a vida de Zezé, mas também nos rimos com as suas tropelias.
No Teatro Turim podemos encontrar o Pequeno Palco de Lisboa em cena aos sábados e domingos (17h) com “O Meu Pé de Laranja Lima”; e às segundas (21h) com “D´Eça”
Por Joana Rita Sousa
RUADEBAIXO-COM

1 comentário:

Ana disse...

Esta peça mexe com o nosso imaginario e é sentida por cada um dos espetadores de maneira diferente..faz nos estar no palco numa perfeita simbiose com os atores porque estes conseguem fazer-nos regressar á inocencia da nossa infãncia. E os sonhos e desilusões de Zeze passam a ser os nossos.
Obrigado pelo cocktail de emoções, por me fazerem rir enquanto ainda limpava as lágrimas, por me lembrarem a beleza da inocência,por me lembrarem dos meus sonhos e desilusões de criança e por ter sentido que não estava a ver uma peça mas que fazia parte dela tambem.Arte é tudo que toca os nossos sentidos e fa-los vibrar E nesta sala,nesta peça, no palco foram os maestros ao tocar a nossa alma